segunda-feira, 4 de maio de 2009

moradia . CM . águas santas . maia

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A parcela em causa faz parte de um processo de loteamento realizada em 1969, é denominada como Lote n.º 21, e é o ultimo lote vago do referido loteamento.

Tem uma forma rectangular e um declive de cerca de 1,00 m entre o arruamento confinante (Rua de Santo António) e a parte posterior do terreno. O lote n.º 20 e o n.º 22 estão construídos, encostando a construção proposta à empena da construção do lote n.º 20.

As construções existentes não correspondem integralmente a volumetria definida no loteamento base, nomeadamente no que diz respeito ao n.º de pisos, que na quase totalidade dos lotes é composta por cave e dois pisos acima do solo. A forma da implantação das construções e anexos apresentam também algumas diferenças.

A proposta apresentada procura fazer a colmatação da empena da construção adjacente, partindo-se de um levantamento rigoroso do existente. O piso da cave parte de uma cota de 1,5 m abaixo do solo, fazendo-se a entrada a meio piso. A cota superior da platibanda do 1º andar corresponde à cumeeira da construção adjacente. Esta transição é feita com um arranque de uma cobertura inclinada morfologicamente idêntica à da construção vizinha, transformando-se em cobertura plana a cerca de 2,10 m da empena da construção do lote n.º 20.

Em termos de profundidade da construção, a proposta vai alinhar ( cave e R/c ) com um volume ao nível do rés do chão e que tem utilização de terraço ao nível do primeiro andar. Este terraço possui um muro de limite de propriedade de apenas 0,90 m. O volume proposto cria uma empena a 1,5 m de altura relativamente ao referido terraço, altura mínima para garantir a servidão de vistas.

Relativamente ao corpo da garagem, a proposta aponta para a construção de um volume ao longo do muro de vedação com o lote n.º 22, possibilitando assim a criação de um jardim na parte posterior do lote.

carla 1

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